domingo, 2 de janeiro de 2011

Lei anti mangá aprovada

O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, falou sobre a nova regulamentação de animes e mangás promulgada nesta última semana, a qual ficou conhecida por lei “anti-lolicon”. O político fez alguns comentários considerados desagradáveis por parte de alguns otakus, aumentando ainda mais a polêmica que originou-se a partir desta nova medida. Quando questionado sobre seu apoio ao projeto de lei, Ishihara declarou: Eu não estou dizendo que as pessoas não podem desenhar essas coisas. Eu somente aprovei esta lei porque era sobre não expor estas coisas para crianças. Está claro que existem pervertidos neste mundo. Pessoas tristes com o DNA deformado.
Se a pessoa que possui esse gosto quiser ler ou desenhar este tipo de coisa e ficar excitado com isso, está certo por mim, realmente. Contudo, eu não acho que as sociedades orientais iriam tolerar isso por muito tempo. O Japão tornou-se muito desinibido. Mas vocês sabem, esta coisa é anormal, não é?
Mais tarde na entrevista, o governador menciona ainda que eles não querem que crianças sejam capazes de entrar em contato com mangás que apresentam relações sexuais envolvendo crianças de colegiais.
Sendo assim, entra aí a Lei 156, que irá regulamentar todo e qualquer anime, mangá e outras imagens, que exibem atos sexuais exagerados e/ou situações pertubadoras de ordem social, como o estupro.

A Assembleia Metropolitana de Tóquio aprovou a revisão da emenda que institui o banimento de todo e qualquer material (animes, mangás e jogos) que violem o desenvolvimento saudável da juventude.
Era esperado que isso acontecesse, já que o Partido Democrático do Japão havia concordado em apoiar o projeto, como informado no dia 14. Até a nova lei não entrar em vigor, vale o decreto atual, que já proíbe a venda e locação de materiais com conteúdo sexual estimulante, crueldade incentivadora, e/ou comportamentos criminosos para menores de 18 anos.
Com a Lei 156, será requerido que indústrias também regulem mangás, animes e outras imagens (exceto para fotografias na vida real), removendo certos “exageros” de atos sexuais ou pseudo-sexual. A assembléia também aprovou uma resolução não vinculativa suplementar pedindo recentes publicações com conteúdo “nocivo” a serem cuidadosamente regulamentadas, com os méritos do trabalho artístico, sociais e outros critérios.
As cláusulas de auto-regulação vão entrar em efeito a partir do dia 1º de abril, e as restrições à venda e locação serão efetivadas em 1º de julho de 2011.

Um comentário:

  1. Yare , ja tava sabendo sobre porem acho muito paia a esse respeito sabe porem tomara q eles não remodelem os antigos pra os novos com essa lei pq ja to ate prevendo na zica q vai dar kkk XD

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